23.12.10

novo CAFÉ TRÓIA II

28.5.10



QVOD PROTER HIC HAEC HOC
AD CENAM SHAKESBEER TOTVS MVLTITVDINE NON ESSERE...
QUID GVIDA CONFVSIONAE GROSSAE FERIT...
AVE

27.11.08

A Margarida Moreira não entra aqui.

18.11.08

RESERVADO DIREITO DE ADMISSÃO

Não sei o que pensam os outros administadores desta superfície comercial mas, estando eu frente ao balcão, não entram:

Valter Lemos
Jorge Pedreira
Maria de Lurdes Rodrigues


O Gerente

L

4.1.07

Este comentário estava errado.
Depois escrevo sobre outro tema

31.8.06

L...! Já chega de férias, pá...
Dá descanso ao teu veículo e à tua família, que isto de passar várias semanas sem vir ao café... só pode significar qu' on est encore en voyage, "please leave message"!
E depois, os clientes são sempre os mesmos, desgraçados e coçados... a conversa não "evoloi".
Nós queremos mesmo é ouvir-te contar novas de terras longínquas, de reinos maravilhosos de além-mar, de gente não sisuda mas feliz, e sem lágrimas... Dessa malta que TU conheces...
(E vão mais uns tremoços)

14.5.06


...E eu aqui a enxotar moscas...

Ainda hei-de procurar saber, sem dar nas vistas e sem levar nas ventas, como diz o povo, COMO É QUE UNS GAJOS VÃO E OUTRO NÃO, PÁ!
Como é que uns gajos podem e outros não.
É porque o meu carro não tem GPS? É? Então vou pedir a um primo meu que tem um tio na Alemanha e que os compra baratinhos. Parece é que só hablán castellano, o que até é uma vantagem. Já posso ir a Salamanca, cuño...
Eu tenho andado, por perto, sempre em formação, a dar e a receber (peer to peer, estás a ver).
Ando com o credo na boca, agora já vês a minha vida.
Mas gostei que tivesses ido a Olivenza! Eu ainda não consegui ultrapassar a humilhação. Subi do Algarve à Amareleja mas o veículo estava quase a arder, por causa do calor, que desisti de avançar! E depois, nisto, de a gente se pôr de cócoras, que é como quem diz, ou se tem coragem ou não...
Espero que eles não tenham percebido o que tu lá foste fazer, L...: sondar a populaça, auscultar o alcalde, tomar o pulso das forças vivas para fazer uma nova guerra de Troia! trocar a clínica de Santa Cristina, em Badajoz, onde nascerão os nosso bebés, pela clínica de Olivenza. E aí, quando os Espanhóis acordarem... zás! Já somos mais do que eles. Passa a ser nossa! É de mestre! !
Claro que depois o meu GPS não me servirá em Olivenza, o que é uma chatice...
Enquanto tu vais viajando, e mandando-me uns postais (que nisso tu és BOM!) eu vou moinando e mandando uns bitaites de plataforma em plataforma.
Como diz o outro...
"Faço música pró povo
E tu povo retribóis
Tu me inspiras sustenidos
E bemóis"

O meu copo já foi, sem esforço.
Numa altura destas, escrever mais de 5 linhas, é obra!!!

Vale!

Nota: não sei se a tua perspicácia se deteve, ainda que por breves instantes, na cor do título! Foi mais uma blague...Não havia necessidade...


12.5.06

Ne dubites, cum magna petas, impendere parva

Ó Zé

O tempo corre depressa e estes últimos tempos têm sido uma trabalheira que só te digo. E “ao pé do trabalho é que se espera pelo tempo” dizem os alentejanos.

Tenho passado pelo Tróia, espreitado pela vitrina para ver se está lá alguém mas, entrar, não tenho entrado.
Tu, ao menos, faça sol ou chuva, és de cepa antiga, homem de hábitos. Os outros por onde são? Devem andar por aí, de fato domingueiro, aprumados, ar nonchalant, preocupados com o devir, de tempos em tempos mandam uns bitaites acerca dos tempos que já lá vão mas aparecer é que não. Raio de gente, pá… Haja saúde e que sejamos felizes! Esta é, seguramente, uma das recompensas boas da vida: estarmos vivos e bebermos à amizade! Gracias a la vida!
Pois uma das razões porque não apareci foi, imagina, foi por ter ido uns dias ao Alentejo. Já te vejo boquiaberto: - Quê? Ao Alentejo?!!! E então… e… e Espanha?!!!
Zé, companheiro, fui ao Alentejo mas fui também de aguada a Olivença.
E tu: - Mas, mas, Olivença é Portugal?!!!
E eu: - Zé, amigo, para mim é Tierra de Nadie. Mas sossega que esta praça, leia-se – este teu amigo, resistiu galhardamente às paellas de carne, paellas de peixe, paellas de gambas... Nem um café. Ali, ter que explicar aos tios que café é "sin leche", “sin hielo”, “sin pellos del pecho del camarero” quando, se fôssemos nós a mandar, bastaria pedir uma bica… Dei, a volta ao cavalo, trinta, trinta e cinco e ala por Portugal. Patrioticamente, e como quem não quer a coisa, quase que com a minha portuguesíssima furgonete Nissan Primera amassava as trombas a um Seat Marbella como forma de rendre hommage à indústria de panificação de Aljubarrota que ali merecia ser relembrada.
E eis-nos no Alentejo.
Relembro a canção patuleia - Margem Sul do Urbano Tavares Rodrigues e do Adriano.

Ó Alentejo dos pobres
Reino da desolação
Não sirvas quem te despreza
É tua a tua nação

Não vás a terras alheias
Lançar sementes de morte
É na terra do teu pão
Que se joga a tua sorte

Terra sangrenta de Serpa
Terra morena de Moura
Vilas de angústia em botão
Dor cerrada em Baleizão

Ó margem esquerda de Verão
Mais quente de Portugal
Margem esquerda deste amor
Tanto de fome e de sal

A foice dos teus ceifeiros
Trago no peito gravada
Ó minha terra morena
Como bandeira sonhada

Olho o casario rasteiro, de alma branca, os espaços sem fim… Mas deixemos
a poésia e falemos do que te interessa verdadeiramente: comes e bebes.
Pois, amigo Zé, deves começar por Terrugem, junto ao campo de futebol. Encontrarás o Bolota Castanha.


Recomendo-te as migas gatas e tempo, muito tempo, para degustares com
calma o cozido de grão no tarro alentejano. Dependendo do teu colesterol podes ir pela sericaia ou pelo sortido de doces conventuais.
Depois, podes passar pelo Fialho, em Évora, mas desse nem falo por ser por demais conhecido.

Em chegado a Beja não esqueças: “Os Infantes”. Local muito bonito, pede caça…







Depois, arrancas em direcção ao Escoural e perguntas pelo
Manuel da Azinheirinha.
As entradas são do outro mundo: Pimentos e favas com chouriço, Tomate com cação; Cogumelos com hortelã, ovos de codorniz, só para citar algumas... Ah, não esqueças os pezinhos de coentrada…




Para terminar: Maria do Alandroal.
Vai cedo e demora-te. Pede um finoso como abrideira e depois tinto do bom. Ficarás de bem com a vida, garanto-te.





Zé, fica em paz com a tua digestão. Dá notícias.

25.4.06


Hic et nunc...
Como há cada vez menos gente com razões para festejar...
e muito menos gente que distinga uma pomada de uma zurrapa...
vai um brinde, uma flor e um poema dos autênticos, com as notas a acompanhar, comme il faut, e para mostrar que eu sei ler...!

F#mAprend'a naD7dar, compaFnheiroE
Amaprend'a naCdar, compaEnheiro
que a maAré se Dvai leAvantarA7
que a maDré se Fvai leEvantar
F#mQue a liberD7dade está a paFssar por aEqui
F#mQue a liberD7dade está a paFssar por aEqui
F#mQue a liberD7dade está a paFssar por aEqui
MaAmD7alta
MaGEalta
MaABmalta F E


Nota: Ó L, agora era a minha vez de dizer qulquer coisa, ou ainda era a tua, pá?

10.4.06

Ó Zé! Ó pá, olha qu’isso nem parece dum gajo com a tua formação! (didascália: em tom de censura e paternalista, simultaneamente e vice-versa p'ra malta toda ouvir). Se fosse outro gaijo qualquer.. Então vens p’ra aqui, bitória, allez... fum, fum, fum… Olha que quem não sabe ganhar não sabe perder… Isso é de um berdadeiro dragom? A gozar com a humilhaçom da lagartagem?!!! (Didascália: o esgar de dor do Zé deve-se a um biqueiro que dei nas canetas dele, debaixo do balcão, enquanto, cúmplice, cinica e ciciosamente me ria: - Hehehe).

(Nota: Zé, num sei se notaste a subtileza fonética e semântica adbeniente da introduçom de um simples i no vocábulo “gajo”: um é mais tipo intelectual de corrida e o outro mais tipo Arménio, trolha da Areosa…)


Rogério, num oubes?! Bá, traz aí umas súrvias e põe uma musiquinha para alegrar esta malta berde habituados que estão aos favores de certas pessoas... É como eu digo. Olarilas!
A bida é bela! Nós é que damos cabo dela …


(Zé: gostei dos teus arranjos ...tarará...tarará...pampampam...tarará... mas deixaste cair uma nota ao chão).
Quem a gamou?
ROGÉÉÉÉÉÉÉRIOOOOOOOOO

8.4.06


Já chegou sábado, pá!
E foi um belo dia.

Allez Porto Allez
Nós somos a tua "bóz"
Queremos esta "bitória"
Conquista-a por nós ...

Já agora, "bai" outra musiquinha?
"Tell me why. I don't like mondays..."

...tarará...tarará...pampampam...tarará...
(Boomtown Rats, e solfejo do L.)

Hoje "bou" pagar eu... nem que seja com o dinheiro do Rogério!
Mandem "bir"

7.4.06

Super flumina babilonis

Não sei se ainda te recordas....
Talvez com um ritmo de Peter Gabriel, mas do "Games without frontiers"... war without tears.

(tu tens mais queda para os downloads do que eu. Quando penso em peer-to-peer, imagino sempre em peer-to-my peer e não dou nada em troca para "peer nenhum". Porque sou pobre!)

"Junto aos canais de Babilónia
Nos sentámos a chorar
Com saudades de Sião.
Nos salgueiros de suas margens
Suspendemos nossas cítaras..."

Eu depois transcrevo a partitura e tu cantas a capella. O Fernando toca o cavaquinho que até chora, nas mãos dele...

Rir é o melhor remédio, principalmente quando estamos contentes! Verdade lapalicienne...

(vou ter de esperar até sábado, claro. Deus NÃO ME CASTIGUE, pá!)

Bebamos aos rios, àqueles que efectivamente correm...

Nota: gostei da tua transcrição fonética para os sons!!: "Ta ta ra ta ra ra ta ra ra.."
Acho que a clave de Sol está mal representada. E o ritmo quatrenário também não está famoso. Quanto ao resto, nota-se que entraste no tempo certo e que o ritmo é o adequado ad hoc. Dixit.

6.4.06

De regresso ao Tróia...



Don’t give up

In this proud land
We grew up strong
We were wanted all along
We were taught to fight, taught to win
We never thought
We could fail
No fight left or so it seems
We are men whose dreams have all deserted
We’ve changed our face,
But we’ve not changed our name
But no one wants you when you lose
Don’t give up
...
Don’t give up
Please don’t give up
’got to walk out of here
We can’t take anymore
Going to stand on that bridge
Keep our eyes down below
Whatever may come
And whatever may go

(Peter Gabriel, adapt.)

- Quoque tu, Penafidelis?

Nunca, como hoje, as palavras de Peter Gabriel ressoaram tão fortes na minha cabeça. Ai dos vencidos...

Já dentro do Tróia...

- Zé. Serve a tua zurrapa que hoje pago eu.
E, neste antro da dragonagem, cantemos (estilo anima indomita):

SLB, SLB, SLB, SLB, SLB, SLB, SLB
GLORIOSO SLB, GLORIOOOOOOSO SLB


BENFIIIICA, BENFIIIIICA, BENFIIIIICA, BENFIIIIIICA

NINGUÉM PÁRA O BENFICA NINGUÉM PÁRA O BENFICA NINGUÉM PÁRA O BENFICA Ó É Ó!NINGUÉM PÁRA O BENFICA NINGUÉM PÁRA O BENFICA NINGUÉM PÁRA O BENFICA Ó É Ó!NINGUÉM PÁRA O BENFICA NINGUÉM PÁRA O BENFICA NINGUÉM PÁRA O BENFICA Ó É Ó!NINGUÉM PÁRA O BENFICA NINGUÉM PÁRA O BENFICA NINGUÉM PÁRA O BENFICA Ó É Ó!NINGUÉM PÁRA O BENFICA NINGUÉM PÁRA O BENFICA NINGUÉM PÁRA O BENFICA Ó É Ó!NINGUÉM PÁRA O BENFICA NINGUÉM PÁRA O BENFICA NINGUÉM PÁRA O BENFICA Ó É Ó!NINGUÉM PÁRA O BENFICA NINGUÉM PÁRA O BENFICA NINGUÉM PÁRA O BENFICA Ó É Ó!

Oh Zé, olha mais cerveja...
Pessoal, mais uma musiquinha... Hoje, vai ser até de manhã.

Ta ta ra ta ra ra ta ra ra
Ta tsem tsem ta tsem
Ta ra ra ra ta ta ta ta
Tsss tsss tssss
Ta ra
Ta ta
(Os arranjos são meus)

É assim, Zé, agora tens de gramar.

Ta ra ra ra ta ta
Chiqui pum
...

5.4.06


Pessoal...
Arrumem-se que vêm aí uns senhores de vermelho carregado, com muita vontade de afogar as mágoas...
L, abre alas. Para eles, podemos servir do barril do fundo... já nem notam a qualidade do produto, de tão enebriados que estão...
Vêm da terra dos palaus... dois palaus a zero!
Só que agora, a nossa amiga não deve entrar, porque esta malta não é muito recomendável para uma senhora: honny soit qui mal y pense!
(Cette blague, ce n'était qu'une blague...)

20.3.06

Pela caixa não há problema… Rogério chô, chô, que a tua zona não é esta, pega mas é na vassoura, ouviste? Ai!

Zé, põe uma cara mais asseada que isto não é o Biafra…

- É entrar… É entrar… Senhoria…

19.3.06

Faça o favor... faça o favor...

Sra Dona clienta...
Parece-me que vamos ter nova cliente no Tróia. Rogério, limpa-me esse balcão...
L, fica atento à caixa... Pede ao músico que traga uma cadeira limpa...
Parece que há alguém à porta...

Olha quem ela é!!!
A Ana C.! Encore bien que je te retrouve... avec alors par ici??

12.3.06

Eu bem queria...

mas não sou capz de te responder à la lettre.
Um Vate deste calibre, e a mendigar um prémio Nobel...
Uma lágrima aflorou à minha retina, mas... recuou, quando me lembrei do "olarila" e das tuas referências implícitas a um tal filme sobre quebrar galhos atrás das montanhas, tradução em inglês vernáculo! Nem quebrar galhos, nem referências ao "atrás" são recomendáveis neste contexto.
Mas uma pessoa pode emocionar-se, mesmo um Vero Uomo, desde que não fungue alto... Ora aí me estás tu a imaginar, manga do casaco em riste, óculos Boss, a disfarçar o pingue nasal e o corrimento retinal (ele há imagens que, por mais que me esforce, descambam sempre para metatextos...)
O que se retém, na retina ainda aguada, é um verbum corrido, inspirado, de um só fôlego, provavelmente escrito em pé, qual Caeiro (ainda ninguém espreitava uma oportunidade, atrás da tal montanha!).
...(didascália)...
Eu ia, agora, comer um arroz de chouriça, e se continuo com o rasoado, só me restará o cereal, que não o enchido. E como, de palonczs está o mundo cheio, não quero que digam que há mais um em Penafiel. - Moço! Chega de chouriça! Tira arroz que te faz bem, a ti, que ainda estás a crescer...
Porra, L, espera aí um pouco, bebe mais uma superbock que eu já venho!

11.3.06

Estou siderado. Zé, pá, tu foste capaz de sair da pacata Amorosa, Areias de Portugal de onde miravas Terras de Espanha, para uma surtida temerosa a A Guarda? (Não é catarro, é mesmo assim).

Proeza tal nem as vertidas no Mio Cid ou na Chanson de Rolland.
Um perfeito gentilhomme, um caballero guapo que arremete qual Geraldo Sem Pavor contra o arqui-inimigo… E, ainda por cima, baila e faz versos que o Guilhade não desdenharia. Je suis complètement abasourdi.

Tudo com a naturalidade e o desprendimento de um Quixote. Assim é que é! Olarila! (Para os mais distraídos: este “olarila” não é chamar nomes a ninguém, até porque ainda não fui ver o Brokeback Mountain).

Vai daí, se o vate imortal, o Luís, que não pagou nunca à CGA e, mesmo assim, ia ao Paço sacar a reforma, epicamente, cantou feitos bem menos valorosos, eu - que tenho as quotas em dia -, não poderia deixar de fazer o mesmo para que a posteridade venere, amigo Zé, a tua bravura.

À tua glória ( - Chapeau, com a devida vénia)


Deu sinal a trombeta gallegana,
Alerta, infeliz, retumbante e aflito;
Ouviu-o o monte Artabro, e o Sebastião
Basco atrás do balcão escondeu o peixe frito;
Ouviu-o o Minho e a terra a A Guardana;
Carpem as lampreias cambiadas por marisco;
E o Remos, logo que o Penafidelense percebeu,
Dos fundos pilares até ao tecto estremeceu.

Quantos rostos ali se vêem de rubra cor,
Que à cabeça acode o marufo amigo!
Que, nas sedes grandes, o secão
É maior muitas vezes que o castigo;
E se o não é, parece-o; que o ardor
Faz olvidar ou mofar da dura videira
Faz não sentir que é perda grande e rara,
Da cuidada cautela, da vida cara.

Começa-se por mordiscar a belíssima vieira;
Dos calamares e das gambas já nem se fala;
Uns com pallillos à azeitona miram-na certeira,
Outros não perdem as esperanças de ganhá-la;
Logo o grande Zé, em quem se encerra
Todo o valor, primeiro a assinala:
Espeta-a, e a toma, e a oliva enfim saqueia
Aos que a tanto desejam, sendo alheia.

Já pelo espesso ar se escarafuncham os dentes
Cascas, caroços de vários tipos voam;
Debaixo dos pés duros dos conviventes
Lateiros, sujo o chão, os copos soam;
Espedaçam-se as facas; e as frequentes
Quedas coas duras costas, tudo atroam;
Recresce a cerveja sobre a já rouca
Gente do fero Zé, que a acha pouca


Eis ali seus seis pallonsz que com ele vão,
Dos que paredes roçam mas renegam da secura
Que aos valentes copázios dizem nunca, não,
Por muita dor no rabo lhes cause majestosa soltura.
D’entre estes arrenegados do cristal líquido alguns são
Magnos amantes que não da viticultura
Gente extrema e diferente se não venérea (caso estranho!)
Que os demais desconsideram sem arreganho


Ó tu, que bebes água, ruim que vem do cano,
Como se fora vinho, e vós outros dos tratantes,
Que bebeis coca colas , com profano
Estômago, capazes de negar lavagantes,
Se lá no reino escuro de Sumano
Receberdes gravíssimos laxantes,
Dizei-lhe que também dos Portugueses
Alguns tredores houve algumas vezes.


Já etilizados alguns dos nossos no chão histéricos,
No Remos tantas e copiosas cañas a eles vão!
Está ali Zé, que fero se vai aos ibéricos
Jamóns qual fortíssimo leão,
Que cercado se vê de callos pindéricos
Que os campos hão-de adubar de qualquer galegão:
Perseguem-no com favadas, e ele iroso,
Torvado um pouco está, mas não medroso.


Com torva vista as vê, mas a fome
Canina e a gula não lhe compadecem
Que de fraco se dê, mas antes no abdome
Às favadas se arremessa, que recrescem.
Tal está o valoroso, que se não come
Fica com do caraças grande traça; ali perecem
Alguns dos seus, a quem o empanturro
Os faz comer não como gente mas como burro.


Sentiu o Penafidelis que algo se passava
Logo acorre que, como sábio capitão,
Tudo comia e bebia, e a todos dava,
Ora favas, alubias e se sobrava, jamón.
Partindo com a faca, afiada tal clava,
Para os hambrientos morcilla de Léon,
Sentiu que, enquanto pasto lhes buscara,
O solomillo al viño tinto se lhe furtara;


Pára, raivoso, e freme, e com bramidos
Os comensais do Remos atroa e abala:
Tal Pantagruel, fita os outros encolhidos
Do seu furor, escorrendo aceite, assi fala:
—"Ó companheiros, ó colegas já torcidos
Lateiros, a quem nenhum se iguala,
Comei vossas morcelas, que a esperança
De morfes e de tintol encha a vossa pança.


—"Vedes-me aqui, esfomeado como vós, e companheiro,
Que das gambas, e setas, e do salmão
Atrás corro e vou primeiro:
Mas, pá, comei também pão!"—
Isto disse o magnânimo lateiro,
E, sopesando o garfo numa só mão,
Com força tira; e, deste único golpe,
Desaparece o último escalope.

Eis todos acesos novamente
Que o secão a todos ateia forte fogo,
Sobre qual mais uma cerveza valente
Acalmará o vencedor do jogo,
Que porfiam: quem bebe mais aguardente;
Vomita-se pelo chão, uns traques logo:
Assim estão e chamam o gregório,
Que já não pola sentina senão polo mictório.


Muitos vão, atrás dos postres, ao profundo,
Têm os pallonsz perpétua fome
Dos cremes que dizem não são deste mundo.
E chegada a hora de pagar o que se come
Paga o Zé ainda que furibundo,
Enche o peito de orgulho que o consome
Mas vale que a sublime bandeira Castelhana
Foi derribada aos pés da Lusitana.

8.3.06


SLB, SLB, SLB
GLORIOSO
SLB
GLORIOSO
SLB
Mandem vir que pago eu!

5.3.06

Não perdes pela demora...

Já estou a aprender a falar catalão: nons tends nads qu sabers! Vês que é fácil??
Até eu estou espantado. Já me sabia com queda para aprender línguas, mas assim tão rápido...
De qualquer forma, e enquanto não aprendo a colocar o hipertexto dos locais que visitei nestas férias (é só desculpa para não ter de reconhecer que, de todos os sítio aonde fui, nenhum tinha publicidade na internet), sempre te vou dizendo que:
Fui comer uma lampreiada, a Caminha, chez um palonsz que les fabriques quasi des borls (está a ver que já não me sai o catalão, pá!). Esse chamava-se Sebastião (Basco, talvez), não tinha Internet mas tinha Ciática, e acho que também tinha Pé chato, o que vale quase o mesmo!)
Depois (bem, prepara-te) fui, com uns amigos (já não tan paloncses que me obrigaram a pagar forts e feís!) a Espanha!! Olarila. A A Guarda!!! Não estou gaguejando, caro amigo. Ufa que estava a ver que não conseguia pronunciar, tal a emoção! Ao menos escrevi direito.
Não era o Quatre Gats mas andava lá perto: era o Remos. De Marisco a la plancha, e de perceves (era mesmo), e de gambas e de vieiras (não as do Sant'Iago) e de calamares, e de cerveza, e de pán.... Rogério, se me leres, não penses que esta mania de partitivo seja para esclarecer melhor a porção diminuta do pouco em quantidade... É mesmo purismo linguístico!)

Bem. Já que não me mostram as vossas T-shirts, vou mostrar-vos eu um poema que fiz, depois daquele repasto:

Me fuí a los Remos, ai
Me fuí con amigos, pués
pero non habemos bailado, sob aquestas avelaneiras frolidas
porque chuviscava, y non habia amigas disponibles...
pero vontade non nos faltava...
ledos, que estuvímos, com la "remada"...
Ai...

Nota do poeta: a semelhança com ramada é pura coincidência...

O refrán era cantado por todos, em coro, claro!

Pessoal.
Quando é que o Tróia muda de gerência, faz umas tapas, com ou sem Gats, e nos arranja cerveizs des palaus... E quando chegarão alguns palonczs que nos queiram pagar um copo?
Até a superbock tem mais encanto, pronunciada em catalán.
À vostr saluds

2.3.06

Barcelona

Regressado ao nosso café verifico que nihil sub sole novum* apesar da gerência ausente. Antes assim. Pois, eis que regresso, exaurido física e financeiramente. Diria mesmo que relativamente à última questão até estou enjoado de gastar dinheiro.
Los catalans que ladrones son! Bem, mas não vou agora deliciar-vos com as tradicionais chatices sobre Barcelona, cultura, gentes, monumentos, etc, pois adivinho já os vossos pensamentos: “ - O L pensa que nós não temos televisão em casa, que nunca vimos o Camp Nou, que não lemos para saber quem é o Ronaldinho Gaúcho, o Deco, que cultura táctica tem o Rijkaard?”. Pois é! Temos ouvidos e lemos não podemos ignorar… Falar-vos-ei antes de sabores, de paladares… Uma cidade, um povo, uma região conhecem-se pelo que se bebe, pelo que se come…
Eu poderia ser como o Rogério que em chegado a Paris logo confessa ter saudades da comida portuguesa e até conhece um patrício que tem um restaurante muito jeitoso, numa rua meio escusa ali para os lados de Montmartre que serve uns bolinhos de bacalhau à maneira e com preços também nacionais. Os palmiers, os napoléons, atacam-lhe a figadeira, diz ele…
Eu poderia ser como o Zé, afogueado, um fio de azeite escorrendo pelos queixais abaixo, o pedaço de broa numa mão, ûa sardinha na outra e remexendo o carvão (lá vem a história das três mãos) com vontade de arremeter contra o gajo que este ano lhe traficou o sardinhaço pouco gordo mas a preço de santola. E tanto adianta os filhos reclamarem como não: - Ai vocês não gostam de sardinhas. Se calhar querem ciclóstomos, não? E os filhos, à cautela, comem as sardinhas todas assustados com a perspectiva dos ciclóstomos que não sabem o que é.
Eu poderia ser como vocês mas não sou. Não é que na rua, em Espanha, não finja que estou a tentar decifrar o que são buñuelos de bacalao ou cazuelita de mejillones frente às tabuletas dos restaurantes quando, na verdade, miro lo que està pasando con las cifras en euros à la derecha. Nesse particular, Zé, Rogério, somos todos iguais. O problema não reside aí. O problema reside em mis muchachas (mujer e hija). Si les gusta algo logo quieren algo e aí nada a fazer.
De modo que, apesar de mis miradas tristes por las cifras de la derecha en las tabuletas, sou obrigado a entrar.
Pronto, levo-vos comigo até aos Els Quatre Gats para uma cervejola. Por onde Picasso andou, L. beberricou (lembrem-se que eu não bebo, beberrico). Cerveja fresca, vinho ao copo, vale pelo espírito…
Aberto o apetite, aí vamos nós até ao 7 PORTES. Se algum dia por lá passarem aconselho-os a usar a vossa cara de andar ao domingo para não dar aquele ar foleiro, de filhos dilectos do infortúnio, ar de quem parece que se lhe matou o porco, porque, de repente, podeis encarar com alguém e acabareis por desconsiderar este vosso colega que tanto se esforçou por deixar boa impressão. Especialmente para ti, Zé, não fica bem erguer o copo bem alto e exclamares à maneira do Fernando: “- Que pomada!”. E tu, Rogério, nunca brindes com água nem peças, ainda que disfarçadamente, uma Coca-Cola para fingir que é vinho. Para começar por favor nada de tentar gozar o empregado com as habituais perguntas do género: “Camarero, tienes carniero?” ou se sabe tocar castanhuelas. Zé, isso é aceitável quando vais da Amorosa a Tuy ou ao Porriño e entras na bodega da esquina. Ali não, por favor. Podeis pedir uma Paella de bacalao já que não conseguis compreender o resto. Tu, Rogério, que andas preocupado com o que a malta possa mandar para a veia, não julgues que Pan de coca con tomate é aquilo que à primeira vista pensas ser e dizeres que para ti pode ser sem tomate. Bom…
Para cear, no outro dia, poderemos ir até ao “Real Compañía Cervecera Casa Fernández caem sempre bem. Umas morcillas de burgos, umas patatas bravas, pimientos de padrón, uma ensallada de queso de cabra, um arroz com bacalao, tudo acompanhado com cervejame à maneira. Não está mal.

Bem, vocês querem tomar alguma coisa? Uma francesinha à Tróia? Não vai mesmo nadinha?


* Tradução para o Jorge Humberto se algum dia vier a ler este texto: “Nada de novo ocorreu na adega subterrânea (sub sole – subsolo); quer dizer que a garrafeira, o vasilhame estavam em ordem.

25.2.06

E que dizer... ou e qu dzr

Fico-me pelas meias palavras, assim mesmo.

O gajo que mais se esforça para dar honorabilidade à casa, para fazer do Tróia não a casa de Irene mas a casa de Família, não é que se sente, inexoravelemente, passado para tras!!
Quando um dos clientes, mais alto é certo mas mais baixo na hierarquia, voa, high cost, até Paris de França. Não era de me dizeres com tempo, vade mecum? Não o badameco Zé, mas o Vade mecum Senhor Administrador. Não!
Vai o honrado guardião da respeitabilidade da casa em very very low cost, ou até, em "without cost" mas com a house às costs, até à nossa coast de Viana, apud Amorosa, linda e bela (mesmo que não fosse, é sem cost!).
E vai comer sardinhas, não o riz-au-lait ou a tortilla de ternera...
A vingança serve-se fria: "lâche misérable lâche, qui frotes la tête du souris contre un acacia!" (Lafontaine). Os mais desgraçados serão sempre os mais desgraçados, os mais pobres serão sempre mais pobres, verdade lapaliciane, mais pourtant...

E se, ao chegarem, altaneiros e orgulhosos do vosso banho de cultura na Pedrera de Barcelona ou no Père Lachèse de Paris, com as vossas t-shirs, (que ides trazer, pois ides, já estou a ver... lindas, uma em espanhol, I Love Catalunya, outra em francês Welcome to Eurodisney...) virem passar um humilde carrito (apetecia-me dizer umild, para melhor ilustrar o reduzido valor comercial "loucóste" do veículo) com uma humilde família, NÃO virem a cara para o lado. É um vosso semelhante, ainda que menos semelhante, não deixa de o ser. E um dia, oh, um dia, também eu vou ter umas t-shirs iguais, ainda que tenha de ir à feira de Espinho, num dia em que a Polícia não faça rusga...
L.: com o dinheiro que pouparás, o Rogério, não, traz-me ao menos uns caramelos, sín embargo e presupuesto...
(E o Zé, que é um rapaz simples, do Norte, que pensava que o único low que existia era o Lou Reed. Pá, o que a gente aprende com a malta culta)

De vossas excias, um serviçal...

24.2.06

Ora, Administrador fora, pagode no Tróia!


Pois, Zé! Vem nos tinha parecido que o L. ..... vive bem! E para disfarçar vem com a tanga do low cost, voo rasteiro... blá, blá... Voo rasteiro, se não é, devia ser mais caro: 1. assusta a malta, 2. é indiscreto, 3. dá-nos com a poluição mais nas “trombas” (salvo seja), 4. permite a observação in loco de vacas, cabras, pinheirais... ermidas, casetas, mansões...e outras abelhudices.... e 5. (o que é grave) cheira-me a anglicismo burguês!
E, ainda por cima, linka-nos com o “Confortel Almirante Hotel Barcelona”. Além de uma provocação, “amanda-se” para um Almirante! Por que não um cadetezito? Mas, cuidado! É que esses gajos da marinha não são lá de muita confiança: não sei quantas em cada porto.... e sabe-se lá os cuidados que tomam!

Bom! Pela parte que me toca, espero, para o bem de todos, que me tenha sobrado mesmo a pior das partes. Infelizmente, o meu amigo Quintas, com um ou dois Carnavais a menos, foi-se, assim de repente... daquelas coisas que por vezes ouvimos dizer de um ou de outro e que só acontece uma vez a cada um. Pois! Por consequência, contra qualquer previsão, partirei na madrugada de Sábado para Paris. Exacto. Esse mesmo de França. Mas pela pior das razões. As cerimónias decorrerão 2.ª Feira, pelo que provavelmente só regressarei na Terça.

Assim sendo, espero que o Zé se desforre num qualquer pró-cevado, num qualquer candidato a suíno....... e saboreie o Carnaval, nem que seja à moda de Marecos, que, se não existe, bem pode começar a institucionalizá-lo!

E o L., espero que durante a estada nos deixe um qualquer cunho no tal Almirante, de modo que na próxima linkagem ao dito, aí esteja a sua marca(keting) para a posteridade!
“Carnavalizem” bem, aproveitando os seus 3 dias, já que esta vida são 2!

23.2.06

Povo do coq au vin e do riz au lait

Ó rapaziada, vocês não entrem em pânico mas, por uns dias – poucos, do meu ponto de vista - vou estar ausente. Por isso não estranhem se não me virem a beberricar ao balcão (porque de facto eu não bebo, beberrico) do café. Pois é, vou dar um salto até Barcelona.
Já ouço o Zé “Oh L., tás a viver bem, pá!”. “Tás a viver bem, o quê? Tás a viver bem, não! Tás a viver bem, não!” Para quem não perceba eu explico: é que quem ouvir o Zé, dizendo aquilo, sabendo que ele é administrador da empresa, falando assim para outro sócio administrador, até pensará que eu vou para Barcelona a expensas da firma, o L. descura o seu dever, enquanto ele, Zé, desditoso, se sacrifica pela dita. Nada de mais errado. Zé, tu sabes bem que da firma ainda não vi um tusto. Alguém vai ficar a berrar, que eu nestas coisas sou de antes morrer caloteiro do que tuberculoso mas, a firma, não.
E vocês? Vão onde?
Rogério, então vais até ao Carnaval de Estarreja? Carnaval muito jeitoso, segundo dizes, o Carnaval de Estarreja, e ainda por cima ao pé de casa, a gente já sabe. Pois, sempre se poupa algum.
O Zé tá-se mesmo a ver… Homem de decisões súbitas e repentistas já há muito se decidiu pela Mealhada, aí vai ele, vrrrrrrrr, não se vá acabar o porco (que ele julga ser leitão) e os ciclóstomos estão pela hora da morte.
E claro, o Carnaval faz-se por cá porque como dizem os nuestros hermanos é preciso ahorrar, que os pardaus não saltam de Cabeceiras para Penafiel, ou vós julgais que quê?

Pois é. Vou num voo low cost. - Lau quê? Perguntam vocês.
- Não é “lau”! É “lou”, “lou”. Diz-se “loucóste”. (c’est vachement dingue d’enseigner ces gars à la formation gauloise, bof). Quer dizer voos baratos porque o avião voa mais baixo (low) e rente à costa (cost); uma espécie de navegação à vista, de cabotagem. C’est compris? (Que raio de cara o Zé faz para o Rogério e vice-versa: se calhar continuam a não atinar.)
De modo que, pronto, vou na minha furgonete até Vigo, depois apanho o low cost e lá vou eu. O Hotel também é uma sodomia no sentido que à palavra deu um velho lavrador cá do sítio quando, pela primeira vez entrou num hall de hotel e viu os candelabros luminosos, os mármores, os sofás… “Isto está uma sodomia!”, disse ele. Que associação mental espantosa. Que expressividade. Somos, na verdade, um povo de poetas…
De qualquer modo o hotel tem Hifi, (AIFAI – Internet sem fios) por isso cuidadinho, porque embora eu confie no Zé, vou estar sempre com um olho no burro e outro no cigano… Attention à la tension que qui passe par Alcobace ne passe pas sans y revenir. (Continuo a não perceber a cara do Rogério para o Zé: parece que bebe!)

Saludos

22.2.06

Hello, Troianos!

Depois de censurado e ostracizado sob uma proibição infame, aqui consegui chegar via "qual cavalo" de Troia escavacado com uma cunha do Zé e com o precioso martelo pneumático oferecido pelo L.!
Ora, vejo, estupefacto, que os meus caros não perderam a veia (nem convém, porque, além de necessária, nunca se sabe se, ainda não tendo passado, terá ainda de passar por alguma dessas experiências de....... isso mesmo, "atirar p'ra veia"). Mas, não andando nada desatinada, está, de resto, em rico e soculento estado de produção! Pois! Coisas do factor PdI: é como o tal do Porto, quanto mais velho...
Bom! Esta pequena dissertação não me fez esquecer o "susto" da entrada do Troia, que está clara e L.mente "rouge", o que, para mais um DRAGÃO, é, sem dúvida, um autêntico coup de foudre!.... Mas enfim, administrador que se preza.... impõe-se! Tá bem, os "liverpooldecos" levaram que contar para perceberem que, apesar do Continente estar isolado da Great-Britain, aqui nos fundilhos os Lusos reduzem-lhes os espaço! Mas Domingo... nada de abusos!
Por hoje me chega, se não fico sem "inspiração" para as páginas que hão-de justificar o plim que, mais coisa menos coisa, é capaz de tomber tout doucement hoje na CGD!

P'rós rapazes: Zé, L. e Fernando, um abração! P'rás meninas, de que não dei pela presença, apesar de não ter passeado e "penteado" todas as mesas do Troia, um beijão!

Hasta!
Rogério

PS.: Qualquer erro, ou é figura de estilo ou um problema oftomológico ou "oftomolingulógico".

21.2.06


We'll never walk alone

Hoje é dia grande!
Rumo à Glória pois a vitória é nossa.
Então, a uma só voz:
SLB,SLB,SLB
Glorioso SLB; Glorioso SLB
Ah, mandem vir o que quiserem. Hoje, pago eu...

19.2.06

Esta coisa de alterar o layout sem avisar (para os leigos, o esquema da página) deixa-me confuso.
Pensei que estava a entrar por outro blogue adentro... com licença... eu parece-me que sou daqui, mas não conheço ninguém, peço desculpa...
E ainda não provei a pomada do Fernando, enquanto ele brandia numa mão a taça, noutra a garrafa e noutra a pen...
Tu, L., nunca foste grande coisa a Matemática, mas contavas bem até cinco, as mudanças da tua mota: nunca lhe enfiaste uma sexta, que me conste!
Será que aqueles valorosos que plantaram o blogue, que o viram crescer durante seiscentas e vinte e quatro horas, serão agora os seus carrascos, os cangalheiros, a sua comissão liquidatária, os algozes do petiz que já é, pois que tem quase um mês de vida e direitos de cidadania adquiridos?
Nem o deus "Chronos", aquele que comia os próprios filhos, era tão desumano!
Acho que sempre vou beber um copo ao Tróia para esquecer tamanho desalento e tão crua derrota (pois que não choro pelo vermelho, como sabes, até me rio!) ...
Aqui no Tróia é mais seguro do que em casa do Fernando... Pelo menos, ao músico, nunca o vi tocar com três mãos ou pegar em três bandejas...
Nem nos dias mais aziagos e medonhos, em que enfrascávamos um pouco mais, à custa das negas do Osório!
En attendant.
(liguei à Guida mas ela não tem e-mílio, ou se tem, tinha as duas mãos ocupadas e não conseguiu, com a terceira, tomar nota do meu!)
Saravah

17.2.06

Quem não se lembra desta?

(Para ouvir a versão musical, pelos Frères Jacques, dormez-vous, sonnez les matines... clicar sobre o título)

BARBARA

Rappelle-toi Barbara
Il pleuvait sans cesse sur Brest ce jour-là
Et tu marchais souriante
Épanouie, ravie, ruisselante
Sous la pluie
Rappelle-toi Barbara
Il pleuvait sans cesse sur Brest
Et je t’ai croisé rue de Siam
Tu souriais
Et moi je souriais de même
Rappelle-toi Barbara
Toi que je ne connaissais pas
Toi qui ne me connaissais pas
Rappelle-toi
Rappelle-toi quand même ce jour-là
N’oublie pas
Un homme sous un porche s’abritait
Et il a crié ton nom
Barbara
Et tu as couru vers lui sous la pluie
Ruisselante, ravie, épanouie
Et tu t’es jetée dans ses bras
Rappelle-toi cela Barbara
Et ne m’en veux pas si je te tutoie
Je dis tu à tous ceux que j’aime
Même si je ne les ai vu qu’une seule fois
Je dis tu à tous ceux qui s’aiment
Même si je ne les connais pas
Rappelle-toi Barbara
N’oublie pas
Cette pluie sage et heureuse
Sur ton visage heureux
Sur cette ville heureuse
Cette pluie sur la mer
Sur l’arsenal
Sur le bateau d’Ouessant
Oh Barbara
Quelle connerie la guerre
Qu’es-tu devenue maintenant
Sous cette pluie de fer
De feu d’acier de sang
Et celui qui te serrait dans ses bras
Amoureusement
Est-il mort disparu ou encore vivant
Oh Barbara
Il pleut sans cesse sur Brest
Comme il pleuvait avant
Mais ce n’est plus pareil et tout est abîmé
C’est une pluie de deuil, terrible et désolée
Ce n’est même plus l’orage
De fer d’acier et de sang
Tout simplement des nuages
Qui crèvent comme des chiens
Des chiens qui disparaissent
Au fil de l’eau sur Brest
Et vont pourrir au loin
Au loin, très loin de Brest
Dont il ne reste rien.

Jacques Prévert

16.2.06

Amigos, companheiros, palhaços…

Tenho passado junto ao Tróia, tenho dado uma espreitadela fugidia através das vidraças mas, a verdade, é que não tenho vislumbrado ninguém. Não tenho tido tempo para entrar nem sequer para dois dedos de conversa com o empregado músico.
Isto porque este Fevereiro tem sido aziago: o Glorioso enfarda três daquele a quem potterianamente não posso nem gosto de pronunciar o nome; de seguida vai à cidade do Liz e leva outros três… sofre coração… e ainda queriam vocês que eu aparecesse para ser vilipendiado nesse covil de dragões ressabiados? Não… Nem pó!!!
Mas como as coisas começaram a melhorar cá estou para dar ao serrote comme il faut.
É verdade que poderia levar uma vida mais tranquila se não fosse esta paixão vermelha que, de quando em vez, me assarapanta o coração, me azucrina os nervos. Bastava que fosse, por exemplo, como o Zé de Penafiel: sentava-me à boa maneira do Sá de Miranda, do alto de Duas Igrejas – neste caso Marecos, debaixo de uma cerejeira preta, não a ver correr pardaus em Cabeceiras de Basto mas a esgalhar umas trovas do género “Bailemos nós ja todas tres, ay amigas, so aquestes liquidamberes frolidos…” Que bonito! E a vida como um estorninho, saltitante, leda…
Já estou esguardando o Fernando como se fosse presente, donairoso, contemplando o seu tranquilo Jardim de Baco em hûa mão a pena (que não a pen), noutra a navalha dos enxertos erguendo a taça e exclamando:
- Que pomada!
(E todos vós: - Ó L., então o Fernando tem três mãos?)
Pronto. Já sabia… Quem se mete com esta tropa do Português sujeita-se.
- Oh pá, vocês não vêem que isto é uma liberdade poética? Então eu não sei que o Fernando não pode ter três mãos, pá?! Ele, se quiser, pode pousar no chão a navalha. A taça é que não!
Fernando. Que sorte a tua. Duas das mais nobres actividades numa vida só. Professor e Vinhateiro. Até fazes lembrar Platão, na República, aconselhando a que se beba uns copázios valentes para tirarem as “incomodidades, moléstias e enojos da vida." Que vida porreira!
E o Rogério? Pois é, ah pois é! Sabaticamente, “two step flows of communications” para aqui, “Paradigma de Lasswell” para ali… Fim do mês e a maçaroca na conta. Et on voit la vie en rose.
Só aqui o vosso amigo, sempre a cem, sempre de gazão, que a vida custa muito a levá-la direita, sofrendo as vicissitudes que atormentam as papoilas saltitantes.
E ainda querem que seja eu a vir ao café fazer as despesas da festa? Vá lá, apresentem-se ao serviço que o dever chama.

Já agora mais une invitation para uma bière à la manière. Parem em: http://www.brassens.info/ entrem em “Titres”, mandem tocar – Chanson pour l’Auvergnat ou Les Copains d’abord, se preferirem. (Para os mais morcões nestas coisas, basta carregar naquele coisinho que parece um altifalante)

31.1.06

Oh grande Valéry...
que não lhe chegas às canelas, e mesmo assim tens campa posta no cemitério do Père Lachaise...

Fosse eu quem mandasse e o L. dall'Rio teria uma bela reforma assegurada. Se não com as Ninfas todas (que eu não sou parvo) pelo menos com algumas.
E depois, irias ao Paço receber a tença, agora das mãos do Cavaco, pois com certeza, que mais a merecias do que o velho Luís, porque tens dois sábios olhos, para as Ninfas...
E se quem tem um olho é rei, quem assim escreve e tem dois... bem!

O tal Jean dedilhava uns belos acordes brasileiros, mas em pronúncia restaurada.
"... Ah tu verras tu verras,
... tout recommencera, tu verras tu verras,
... l'amour c'est fait pour ça, tu verras tu verras,
... Je ferais plus le con, j'apprendrai ma leçon,
... sur le bout de tes doigts, tu verras tu verras..."

O tal Jean era hífen Luc Prigeant (raio de nome. Não ser ele José como os valorosos...)

Ah, se vires um tal Costa, mas de frente, que temos de lhe dizer na cara umas verdades, manda-mo por mail, para ser mais rápido...
Pede aí ao músico mais uma rodada com tremoços.
Esta é por minha conta

29.1.06

Les copains d'abord

Ses fluctuat nec mergitur
C'était pas d'la littérature
N'en déplaise aux jeteurs de sort
Aux jeteurs de sort
Son capitaine et ses mat’lots
N'étaient pas des enfants d'salauds
Mais des amis franco de port
Des copains d'abord

Tal como o Zé de Penafiel penso que não deveremos vir a este café só para recordar. Mas, quando evoco, admito que nostalgicamente, esses tempos de menino e moço, para mim de graças muitas, comungo com o Millor Fernandes: “Quem mata o tempo (passado) não é assassino mas sim um suicida”.

Vai daí que sentado à mesa do café, Super Bock fresca, ouço o Mário de Sá-Carneiro:

Sobre ela descanso os braços
Numa atitude alheada,
Buscando pelo ar os traços
Da minha vida passada.

E esses traços vivos são os amigos, as situações, as emoções dum tempo ditoso que o Café Tróia testemunhou.
É com esse espírito de copains d’abord (quem não se recorda do prof. Jean Luc quelque chose a agredir violenta e entusiasticamente o Brassens com a viola) que vejo o Fernando sentar-se, sorriso aberto, humor tranquilo, sensato, sabendo o que quer da vida, pedindo um pingo (de cevada que não café). Fernando, amigo, companheiro, a quem devo, talvez, ter concluído o curso por despejares alguns baldes metafóricos de água fria sobre os entusiasmos juvenis que me poderiam ter desviado do caminho recto (aprecio muito este tipo de fraseologia “… desviado do caminho recto”). Ouço-te e vejo-te ainda, após umas cervejolas, horas mortas, na mansarda de Leça, tomado de súbito e irreprimível impulso, declarar solenemente que ias arengar às massas. Vejo-te já na varanda, à Evita Péron, (salvo seja), tonitruante: “- Massas! Maaaassas! Alimentícias e não-alimentíciaaaas…”. E um grande silêncio fez-se… Recolhes-te para o interior, pões-te a monte numa brasa do caraças… A turba, as massas, afinal havia um, um massa, o Conde Niño, do rés-do-chão, olhar atónito, expectante… Tchhhh, Heiiiiii… Tu branco como o cal. Logo tu num preparo desses, o único que se dava ao respeito pela vizinhança… E logo com o Conde Niño, presidente do condomínio, a quem tu, num gesto de simpatia e captação das boas graças, havias, pressuroso, oferecido uma garrafa de aguardente que era minha; para quem, porque sabias que o homem gostava, ao cavaquinho, tocavas, por vezes, um vira manhoso. Tu a quem as mães do prédio não enjeitariam ter como genro. Ganda bronca.
Tivemos eu e o Manel de Ponte da Barca, o outro compère do ménage à trois (leia-se sociedade arrendatária do sanctus sanctorum de Leça do Balio) finalmente uma pequena desforra, com algum sabor a vingança, admito. Afinal o menino bonito, ajuizado, mostrara que era igual aos dois índios que moravam com ele.
A cerveja já vai a meio.
Chega o Zé de Penafiel. Tudo em ordem?
O Zé tem uma admirável capacidade de fazer humor com tudo. As maiores banalidades, as situações anódinas do dia-a-dia servem-lhe de mote para exercitar a arte buscando subtilezas nas profundezas semânticas e fónicas das palavras. Um autêntico jongleur des mots. E como eu o invejava quando agarrava na viola e com mestria tocava o “Andas p’ra aí a partir corações” ou brincava com os blues da Miquelina! Os meus dedos de carroceiro não iam para além dum Malhão mal ajambrado… Lembro-me de uma das sessões no quarto do Xavier, ali na Rua da Boavista, sem janelas, escuro, mas que parecia o Rivoli em noite grande. O Xavier também dedilhava umas coisas, com voz TSF brindou-nos com um Veinte Años do Patxi Andion tão bom como o original, o Manolo mio, as “canhonas” mirandesas. E eu para o Zé com uma blague habitual:
- Ó velhinho. Toca aí uma pecinha dos Temptations.
E o Zé:
- Temptations?!!! À viola?! Tás parvo ou andas-te a treinar?
Ora viva o Rogério.
Sorriso permanente, ar dandy, bem apessoado, com fama e proveito, segundo rezam as crónicas e por quem o sexo fraco suspira… Senta-te amigo. Por detrás desse ar pare nós sabemos que há uma alma preocupada, tudo menos superficial, espertíssimo e amigo do amigo, solidário. E do círculo de amigos há quem o possa atestar. Rogério, um camarada a sério…
O Costa?
- A Cuesta quando venga yo le voy mandar al carajo!
- Qué pasa L., coño?
- Lo que pasa es que Cuesta tiene mis libros de la cadera de Literatura Hispano-Americana: Borges, Cortázar, Garcia Marques… Se hay quedado com ellos y jamás los he pusto los ojos arriba.
(Cadera?!!!)
- Pues, hombre, se te los hay gamado, hace lo que tienes de hacer…
O Costa. Nunca mais lhe pus a vista em cima. Volta, Costa, estás perdoado. Podes ficar com os livros. O Costa, pré-candidato ao sindicato do crime: “L., se souberes de algum gajo que queira comprar um Volkswagen 1200, de puta madre, não gasta água e quem bate é que se aleija, fala comigo, pá”.
O Costa que chegou a alugar um quarto com varanda para Santa Catarina para catrapiscar o melhor catraiame da cidade como ele dizia. Aquele abraço.
E a Olga? A quem um dia ao chegar lhe disse que parecia uma pomba-de-leque. “Oh L., queres levar um estalo?” Oh Olga, era um elogio, que diabo! Porra, pá. É logo ao chapadão?
E a Guida? Sempre elegantíssima. Não vem? A malta aqui no café era um vistaço ao pé dela. A Paula Ucha, sempre risonha, poveira de chinelo. A Ana, a Luísa, então? Apareçam por cá. E a Susaninha? Que é dela? A ela ninguém lhe fazia ninho atrás da orelha. “Qu’essa merda?” Aí Susana… É assim mesmo.
O Jorge. Eterno filósofo de sapatilhas Sanjo com devaneios existencialistas. Transmontano até ao chão. Jorge, aparece por cá, pá. Já sabes: Cícero, Plauto e essa maltosa toda da Camorra Latina, que lixam a vida ao povo, pá, connosco é pau em cima do lombo. Julgam que quê?. Não te deixes abater amigalhaço. Ainda os hás-de ver pendurados… e tu com dez a Latim. Não desesperes, pá.
E que é do Artur Pires? O que à laia de Grande Chefe Índio erguia a mão direita, palma virada para a frente e substituía o “Ugh” por “D’ac”. Este “D’ac” não é um “d’ac” qualquer. Foi com este “d’ac” que o Baradat nos apertou os calos, a todos sem excepção, num ditado para mais de cem mânfios e mânfias… Mas que raio é “D’ac”? Pois! “D’ac” seus ignaros, para não vos chamar brocos, é a forma popular abreviada de “D’accord” proferida pelo Petit Nicholas. Pois é…
Sejam bem-vindos todos, o Zé Carlos Amorim, simpatia de pessoa, o Mário Norte - que tinha uma amigo que não curtia funerais- o Augusto da Guarda e tutti quanti.
O Sousa do riso franco a quem eu desesperava por ganhar no xadrez e nunca o consegui. Ria-se por antecipação, o malandro, adivinhando as minhas jogadas, para ele mais do que óbvias, e trocava-me as voltas. Valha-me que à sueca, por vezes, lhe limpava o sebo.
Para o Sousa e o Xavier que já partiram: - Saravah, amigos! Como gostaria de ser crente para acreditar que noutra dimensão, um dia, vos poderia dar um abraço.
Bom, por hoje a cerveja, já era… A conta por favor.
Até logo.

Et, quid ad propteram, ciclostumorum?
Haverá quidam qui degustare ciclóstomo non volere (lampreia para os amigos)?
A tertúlia corre mais fácil, ad tavolem, do que sobolos rios que vão por Babilónia...
E depois, sempre poderíamos dizer, com mais propriedade: hic...hic... hic... et nunc!
Aguardo que o silêncio dos restantes bloggers se quebre.
Zé de Penafiel

26.1.06

Bah...com esta interjeição lapidar pretendo dizer que as recordações deverão ficar por aqui...O nosso "Café Flore" mantém-se. É claro que, não tão tertúlico, impante, clarividente ... Já não tem aquele empregado elegante e músico, que nos servia um café para quatro, de três em três dias!...Estava a pensar em tomar conta dele, (do café!) se algum messenas me quisesse patrocinar.[isto, como devem imaginar, serviu só para ver se eu me entendo na virtualidade do blogg! Se a mensagem cair no Irão, disparem sobre ela. Não a deixem dar frutos!)

24.1.06

Minha mesa no Café,
Quero-lhe tanto... A garrida
Toda de pedra brunida
Que linda e que fresca é!


Amigos do coq au vin e do riz au lait (perdoa, Zé, apropriar-me destas expressões que são tuas; mas como t'es innoxidable, sei que não levarás a mal) entrem e sentem-se nem que seja só por um bocadinho.
Este é um espaço de memórias, por onde, um dia, verdes anos, entrámos "insouciants" e abraçámos a vida, os amores, confessados uns, outros não, erguemos taças à amizade, dizia eu.

Sim, o Tróia foi, é - na memória - tudo isso.

Por isso entrem, nem que seja só para ver quem está... se não quiserem falar não falem... mas venham... peça o cimbalino da ordem...

Venham, vamos falar do Fernando, do Zé, do Rogério e do João e outros mais também virão... Talvez a Lewinski, o Jacob e o Labão (desculpem lá, mas estava com o ritmo na cabeça: "Vamos falar de animais e de como eles são, do periquito, do gato e do cão e outros mais também virão, talvez o macaco, a girafa e o leão ", etc. etc. - Lembram-se? Não?!!! -José Barata Moura).

Este novo Tróia virtual não será um repositório de recordações, embora o possa ser também, mas uma mesa de troca de impressões, de desabafos e, quem sabe, até uma forma de meter alguma paz em antigos desaventos. Quem sabe? Soltem poemas, mostrem os vossos filhos, chateiem com as vossos problemas existenciais, profissionais e quejandos... Não se pirem é sem pagar.

Vão passando palavra ao povo dos Literaturas da FLUP nos idos da passagem dos seventies para os eighties (por aí mais ao menos). O mais ou menos é para precaver a situação do Jorge Humberto que ainda deve andar à volta com os latinórios.

Então pronto. A conta, se faz favor.

Cá vos espero por um destes dias...

Honni soit qui mal y pense!
(Para quem tem o Francês enferrujado cá vai a tradução: Tu nem sabes naquilo que pensas!)