24.1.06

Minha mesa no Café,
Quero-lhe tanto... A garrida
Toda de pedra brunida
Que linda e que fresca é!


Amigos do coq au vin e do riz au lait (perdoa, Zé, apropriar-me destas expressões que são tuas; mas como t'es innoxidable, sei que não levarás a mal) entrem e sentem-se nem que seja só por um bocadinho.
Este é um espaço de memórias, por onde, um dia, verdes anos, entrámos "insouciants" e abraçámos a vida, os amores, confessados uns, outros não, erguemos taças à amizade, dizia eu.

Sim, o Tróia foi, é - na memória - tudo isso.

Por isso entrem, nem que seja só para ver quem está... se não quiserem falar não falem... mas venham... peça o cimbalino da ordem...

Venham, vamos falar do Fernando, do Zé, do Rogério e do João e outros mais também virão... Talvez a Lewinski, o Jacob e o Labão (desculpem lá, mas estava com o ritmo na cabeça: "Vamos falar de animais e de como eles são, do periquito, do gato e do cão e outros mais também virão, talvez o macaco, a girafa e o leão ", etc. etc. - Lembram-se? Não?!!! -José Barata Moura).

Este novo Tróia virtual não será um repositório de recordações, embora o possa ser também, mas uma mesa de troca de impressões, de desabafos e, quem sabe, até uma forma de meter alguma paz em antigos desaventos. Quem sabe? Soltem poemas, mostrem os vossos filhos, chateiem com as vossos problemas existenciais, profissionais e quejandos... Não se pirem é sem pagar.

Vão passando palavra ao povo dos Literaturas da FLUP nos idos da passagem dos seventies para os eighties (por aí mais ao menos). O mais ou menos é para precaver a situação do Jorge Humberto que ainda deve andar à volta com os latinórios.

Então pronto. A conta, se faz favor.

Cá vos espero por um destes dias...

Honni soit qui mal y pense!
(Para quem tem o Francês enferrujado cá vai a tradução: Tu nem sabes naquilo que pensas!)